II Dia Mundial da Floresta

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II Dia Mundial da Floresta

Todo dia 21 de março é comemorado o Dia Mundial da Floresta, data simbólica que celebra a importância desses ecossistemas para nossa existência. As florestas de todo o mundo oferecem serviços essenciais, como a regulação do regime de chuvas, do clima e da biodiversidade de espécies, realizam o sequestro de carbono emitido pelas atividades utilizadoras de combustíveis fósseis, entre outros.

No Brasil, destacam-se tanto por sua importância quanto por sua área de abrangência, a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica, que sofrem diariamente com a pressão das ações antrópicas agravadas pelo crescimento populacional de maneira exponencial.

Nesse contexto, acreditando que a educação ambiental é de fato, o caminho para a conservação, a Cimo Engenharia e Soluções Ambientais juntamente com o  Campo de Instrução de Juiz de Fora – Centro de Educação Ambiental e Cultura CIJF/CEAC, e patrocínio do laticínio Sabor da Serra, promoveu o II Dia Mundial da Floresta, com atividades sócioeducativas para crianças da escola municipal União da Betânia.

 

O evento realizado no dia 21/03/2019 contou com palestras educativas sobre a importância da Mata Atlântica, (bioma em que a cidade de Juiz de Fora está inserida), em especial as Matas Ciliares,além do plantio de mudas nativas às margens do Ribeirão das Rosas, recompondo parte de sua Área de Preservação Permanente.

 

A Mata Atlântica

A Mata Atlântica abrange as regiões sul, sudeste, nordeste e centro-oeste do país, interceptando, total ou parcialmente, 17 estados da federação,  correspondendo a 15% de todo o território nacional, onde concentra-se mais de 60% da população brasileira (superando 100 milhões de habitantes) e cerca de 70% do PIB.

Esse ecossistema é considerado um dos mais ameaçados do mundo, com somente cerca de 8% de sua área total preservada. Na Mata Atlântica estima-se que existam cerca de 20 mil espécies de plantas nativas, sendo 8 mil endêmicas (só ocorrem nesse bioma), servindo de abrigo e fonte de alimento para 1,6 milhões de espécies de animais.

Outro papel fundamental da Mata Atlântica é fornecer água para abastecimento de grande parte do país, através dos rios e lagos que permeiam esse bioma, os quais muitas vezes são negligenciados pelos agentes públicos e privados. 

A Mata Atlântica é uma ponte preferencial para a vida

Em 22 de dezembro de 2006, foi instituída a lei 11.428, conhecida como Lei da Mata Atlântica. Essa lei estabelece critérios e procedimentos para a exploração destas florestas. 

A exploração desse bioma com atividades econômicas ainda é permitida em alguns casos, dependendo do estágio de conservação do maciço que se deseja suprimir ou explorar, das técnicas utilizadas e desde que sigam os procedimentos administrativos corretos e respeitem limites estabelecidos na legislação.

As florestas podem ser categorizadas de acordo com seu estágio de conservação, descritos na Resolução CONAMA 392 de 2007,   a saber:

  •  Vegetação primária: aquela de máxima expressão local com grande diversidade biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimos ou ausentes a ponto de não afetar significativamente suas características originais de estrutura e espécies;
  • Vegetação secundária ou em regeneração: aquela resultante dos processos naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação primária por ações antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores remanescentes da vegetação primária.

A vegetação considerada secundária, ainda pode ser subdividida em níveis de estágio de regeneração, como inicial, intermediário ou avançado.  A regeneração dessas áreas podem ser através de fatores naturais ou aceleradas através da implantação de Projetos Técnicos de Reconstituição de Flora (PTRF) ou Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), ambos elaborados por profissionais técnicos habilitados.

Matas Ciliares

lei 20.922/2013 instituiu o Código Florestal Mineiro, lei que estabelece  a política florestal no estado. Importante papel desta lei é estabelecer o que são, e os limites das Áreas de Preservação Permanentes (APPs).

Uma APP é uma área, ambientalmente protegida por lei, em que as atividades antrópicas são limitadas e carecem de processo administrativo próprio para sua execução, quando passíveis de autorização.

De maneira geral, considera-se atividades passíveis de autorização para execução em APP as de interesse social, utilidade pública ou de baixo impacto, conforme definido no artigo 3 da lei supracitada ou na Deliberação Normativa 226 de 2018

As APPs são definidas no Código Florestal Mineiro, nos artigos 8, 9 e 10 com destaque, para as APPs de curso d’água e de nascentes. 

O Código Florestal Mineiro estabelece faixas adjacentes aos cursos d’água como de preservação permanente, sendo sua extensão variável com a largura do curso em questão. Também é estabelecido que em um raio de 50 metros ao redor de nascentes e olhos d´água perenes , as atividades antrópicas sejam limitadas ou completamente vetadas.

Dentre outras funções ecológicas, a conservação dessas áreas de proteção, permite diminuir a velocidade de escoamento superficial da água de chuva precipitada, aumentando assim, a quantidade de água infiltrada no solo, recarregando os aquíferos e lençóis freáticos, garantindo a perenidade de cursos d’águas e lagos.

Além disso, a diminuição da velocidade de escoamento superficial, e a proteção do solo pela vegetação, diminui a ocorrência de processos erosivos (formação de sulcos, ravinas e em casos mais extremos, voçorocas) e consequente carreamento de sedimentos para os rios, reduzindo o processo de assoreamento.

II Dia Mundial Da Floresta

O II Dia Mundial da Floresta Cimo e CIJF/CEAC, teve como principal objetivo oferecer uma manhã de educação ambiental e integração com a natureza para as crianças da escola União da Betânia, do município de Juiz de Fora.

Foram realizadas palestras educativas, ministradas pelos nossos engenheiros, conversando principalmente sobre a importância da Mata Atlântica e das Matas Ciliares. Para um melhor aprendizado as crianças participaram de um experimento, comparando as margens de um suposto rio, em que uma das margens estava exposta e a outra com vegetação (representada por placas de grama).

Esse experimento buscou evidenciar a importância da Mata Ciliar para a proteção dos corpos d’água, como é possível observar no vídeo abaixo.

Em seguida as crianças foram levadas as margens do Ribeirão das Rosas onde foram plantadas 20 mudas de espécies nativas, dentre elas Ameixa, Folha de bolo, Goiaba, Amora e Jambo. 

Separamos algumas fotos desse evento, assim como informações sobre as espécies escolhidas para o reflorestamento.

II Dia Mundial da Floresta - CIMO/CIJF CEAC
II Dia Mundial da Floresta - CIMO/CIJF CEAC
II Dia Mundial da Floresta - CIMO/CIJF CEAC
II Dia Mundial da Floresta - CIMO/CIJF CEAC
II Dia Mundial da Floresta - CIMO/CIJF CEAC
II Dia Mundial da Floresta - CIMO/CIJF CEAC
II Dia Mundial da Floresta - CIMO/CIJF CEAC
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Nome científico: Eugenia candolleana

Ocorrência: Tabuleiros praianos e restingas, bem como da Mata Atlântica litorânea, ocorrendo desde o Nordeste brasileiro até o estado de Santa Catarina.

Características: Árvore ramificada que não ultrapassa 4m de altura. Com copa arredondada, cônica e densa.

Frutificação: Março a maio

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Nome científico: Platycyamus regnelli

Ocorrência: Endêmica do Brasil, com ocorrência comprovada nos estados da região Sudeste, no Distrito Federal e nos estados do Paraná, Goiás, Bahia e Acre.

Características: Árvore inerme, heliófila, caducifólia de até 20 m de altura, com casca moderadamente espessa. Apresenta-se desfolhada na esação seca, florescendo entre fevereiro e abril

Frutificação: Julho e setembro

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Nome científico: Psidium Guajava L..

Ocorrência: A goiabeira ocorre em toda a extensão do território nacional, porém ocorre preferencialmente em locais com índices pluviométricos acima de 1000mm/ano e temperatura anual média entre 18° e 25°C.

Características: Planta perene, de porte arbustivo ou semi-arbórea, com 3 a 7 m de altura. Sua fruta varia em tamanho, forma, sabor, peso e coloração da polpa. Fruta rica em vitamina C

Frutificação: Janeiro a abril

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Nome científico: Rubus sp.

Ocorrência: Acredita-se que as amoras são nativas na Ásia, Europa, América do Norte e do Sul. Devido a cruzamentos naturais, existem diversas espécies desse fruto.

Características: Planta arbustiva, de porte ereto, do gênero Robus, com mais de 400 espécies diferentes. A maioria das variedades recomendadas para cultivo, apresentam hastes recobertas de espinhos

Frutificação: Novembro a fevereiro

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Nome científico: Syzygium malaccense.

Ocorrência: É originária da Malásia, porém ocorre nas regiões Norte, Nordeste e em locais mais quentes do sudeste brasileiro.

Características: A árvore do jambo-vermelho pode alcançar até 20 metros de altura e possui forma piramidal com folhas grandes verde-escuras e muito brilhantes. Tem sua floração de agosto a fevereiro.

Frutificação: Janeiro a maio

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